A morte de Stevie Jobs, criador da Apple, convida o mundo a uma reflexão. Logo de saída sou contra toda e qualquer forma de idolatria, de culto à personalidade, de adoração ao homem, uma das criaturas de Deus. Mas, fico feliz quando o mundo expressa gratidão plena a um dos homens mais extraordinários da História.
Simplesmente, o mundo não seria como hoje é sem a figura de Steve Jobs, com sua aguda e ampla inteligência, sua perspicácia, firmeza, profunda capacidade de enxergar horizontes diferentes, além de enorme potencial para derrubar muros de preconceitos e quebrar paradigmas. Figura ousada, revolucionária. Aqui é desnecessário citar a origem, trajetória e biografia do nosso personagem, pois, a grande mídia está fazendo isso muito bem em todo o mundo.
Jobs, é uma lição para o mundo e me faz lembrar do título “Sua Cabeça Está a Prêmio”, em um dos capítulos do livro Criatividade em Propaganda, de autoria do publicitário paulista Menna Barreto. Nele o autor chama a atenção para o provável enorme potencial oculto em cada ser humano e que precisa aflorar. É aqui que me ponho a pensar na verdadeira camisa de força denominada alienação. Sim, o mundo, as nações, criam formas de domínio, forças que bitolam, isto é, limitam a expressão do pensamento humano. Aí, me lembro de outro nome que marcou a História no final dos anos 60 e início dos anos 70 através das artes marciais: Bruce Lee. Foi um revolucionário desse segmento que através do cinema expressou o seguinte pensamento: “use nenhum limite por limite”. Isto ele disse no sentido de que devemos abrir nossas mentes, nossos corações e viver a plenitude da nossa capacidade criativa, nos desembaraçando de conceitos que às vezes devem ser mudados.
Lembro-me de Gandhi, o Mahatma; Abraão Lincoln; Thomas Edson, Henry Ford; senhor Amadeu Aguiar (organizações BRADESCO), José Alencar e Alberto Santos Dumont; Getúlio Vargas, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Em cada momento da História surgem pessoas que fazem a diferença. Afinal, a História é feita por pessoas, homens (no sentido genérico) e em conexão com a sociedade. Nenhum homem é uma Ilha. Finalmente, Jesus Cristo dividiu a História no antes e depois do Seu nascimento, porque simplesmente ele é a própria história uma vez que Ele é o sentido da existência humana. Pena que é tão ignorado num mundo confuso, agonizante, sem rumo e “correndo atrás do vento”.