Com resultado positivo, Fenicafé fecha sua 21ª edição

Por: Ascom/Fenicafé
10/03/2016 - 22:52:09

Organização do evento prevê um volume de negócios em torno de 32 mi

A 21ª edição da Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura fecha com balanço positivo. A organização do evento, realizado de 08 a 10 de março, em Araguari, no Triangulo Mineiro, acredita que o volume de negócio possa ultrapassar a casa dos 32 milhões de negócios. “É claro que a feira é o primeiro contato entre empresários e produtores. A negociação se dá ao longo dos meses e este número pode mudar”, adianta superintende da ACA, Maria Cecília, que coordena a Fenicafé.

O número de empresas expositoras também surpreendeu a organização. “Mesmo com as condições não favoráveis à realização do evento, juntamos parcerias e conseguimos promover novamente a Fenicafé. Este ano, o número de empresas expositoras foi maior que a do ano passado, mas é, no momento de crise econômica, que os produtores mostram a necessidade de se adequar”, avalia, dizendo que “outro fator de grande importância e que contribui para o crescimento do evento são os anuários e as pesquisas realizados pela Associação dos Cafeicultores de Araguari no Campo Experimental Izidoro Bronze”.

Ainda, segundo a superintendente da ACA, Maria Cecília, o feedback dos participantes e palestrantes que aqui estiveram garantem a credibilidade do evento, já na sua 21ª edição, faz com que as pessoas se agendem para a próxima Fenicafé. Entre agradecimentos, Maria Cecília destacou o apoio da prefeitura municipal de Araguari, entre outros parceiros.

O presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) disse que a associação, entidade promotora do evento só tem a comemorar. “A Fenicafé foi um sucesso. Enfrentamos um período de crise e podemos ver uma feira cheia e expositores satisfeitos. Portanto, a realização deste evento já demonstrou os resultados que dele se esperam, pois a cada ano vem aumentando consideravelmente a produtividade com a redução nos custos de produção”, explica Claudio Garcia.

Visita ilustre – Entre as autoridades presentes na solenidade de abertura, a Fenicafé recebeu a visita do vice-governador do estado de Minas Gerais Antônio Andrade (PMDB). Andrade, que foi ministro da Agricultura entre os anos de 2013 e 2014, cumprimentou presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, “pela coragem de realizar a Fenicafé neste momento. Atravessamos uma crise econômica, mas ela não afeta de forma alguma o setor do agronegócio”, enfatizou.

Reivindicação – Em seu discurso, o prefeito de Araguari, Raul José Belém, disse ter muito orgulho de ter visto seu pai ser um dos precursores da cafeicultura aragurarina. “Nossos produtores são guerreiros. Hoje Araguari é a cidade que mais produz café por hectare, já podemos nos considerar líderes no setor; líderes em tecnologia”. O prefeito Raul Belém aproveitou a oportunidade para entregar ao vice governador um oficio que reivindica a retomada das obras de duplicação LMG-748, que liga Araguari à Indionópolis.

Discursos e polêmicas – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado Silas Brasileiro, afirmou que a semana tem sido difícil para a cafeicultura brasileira. “Depois do relatório da organização não governamental dinamarquesa Danwatch, agora quem aprontou para nós foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele assinou um ato de facilitação de trocas comerciais de 2015. São 115 produtos, entre os quais 18 são brasileiros, e o café está listado como um que utiliza ‘as piores formas de trabalho infantil do mundo’. Imagina, de repente então temos que torcer pelo republicano na eleição, pois achamos que vai ser mais fácil trabalhar com ele do que com os democratas”, revelou. Segundo o presidente do CNC, a ação da entidade no momento está voltada para “conter essas informações”. Brasileiro disse que procurou representante do Itamaraty que é responsável pelos produtos de base. “Enviamos a ele nossa nota de repúdio, assim como mandamos para todas as embaixadas do Brasil no exterior e também para a Organização Mundial do Comércio e adidos agrícolas internacionais, para que esses agentes possam defender nossos interesses”.

Food Trucks - Os Food Trucks estão ganhando espaço e não foi diferente aqui na Fenicafé. Três Deles participaram do maior evento da cafeicultura irrigada do pais. Tratam-se do Libertas – Livre para comer bem; Doceria Luz e Tatá Beer. O Libertas traz os mais variados pratos da comida mineira e, na Fenicafé, apresentou inusitadas iguarias. Já as bebidas ficam a cargo da Tatá Beer. Como sobremesa, os visitantes da Fenicafé podem se deliciar no Doceria Luz.

Novidades - A Fenicafé já se mostrou como uma vitrine de produtos e serviços.  Todos os anos, as empresas expositoras deixam para lançar seus produtos aqui, na maior Feira Irrigação em Cafeicultura do país. Entre as novidades lançadas em 2016, destacam-se a colhedeira eletrônica da TDI, a Gama Phylgreen, da Tradecorp fertilizantes; o sistema UManage; o inseticida Benevia®; a máquina CaféCap; a Jacto K3500; e a Oxbo 9220, entre outros.

Responsabilidade ambiental - As ações sustentáveis começam a se tornar uma tendência e chegam também à Fenicafé. Para isso, a organização contabilizou as emissões de Gás Carbônico (CO²) emitidas na atmosfera e farão a sua neutralização. Ela se dá por meio do plantio de árvores correspondente a quantidade de gases de efeito estufa que são emitidos pelo evento. Ou seja, quanto maior for o evento, mais árvores deverão ser plantadas para captar CO2 e armazená-lo em forma de biomassa, retirando assim os gases da atmosfera. No caso da Fenicafé, cerca de 100 árvores serão plantadas.

O evento é promovido pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari.

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