Existe uma corrida pela evolução das câmeras de celulares atualmente, e esses aparelhos, no geral, podem superar as câmeras DSLR tradicionais em cerca de três anos. Quem fez essa previsão foi Terushi Shimizu, presidente e CEO da Sony Semiconductor Solutions.
De acordo com o executivo da Sony, as câmeras de celular devem superar a qualidade de imagens ILC (capturadas via câmera de lente intercambiável) até 2024. É importante salientar que a sigla ILC inclui as câmeras mirrorless e as mais antigas DSLR.
Alguns dos motivos citados para esse triunfo seriam o aprimoramento contínuo da saturação quântica e do processamento via Inteligência Artificial. A Sony acredita que os sensores equipados em smartphones topo de linha irão dobrar em dois ou três anos, dando espaço para as fabricantes implementarem modos Super HDR aprimorados e zooms com combinação ótica dobrada que utilizam algoritmos de IA melhorados. Avanços semelhantes também estariam chegando para a gravação de vídeo, levando em consideração o suporte para vídeos 8K e "técnicas de vídeo computacional".
As previsões sobre o fim das câmeras DSLR não são recentes. Marcas de destaque como Canon e Nikon, inclusive, vem descontinuando alguns de seus modelos nesse formato, como a Nikon D3500. Mas, no caminho contrário, a Sony destaca que câmeras de celular ainda tem um longo caminho pela frente - lembrando que, de acordo com dados da Statista, a empresa é responsável pelo abastecimento de 42% do mercado global de sensores de imagem para telefones.
Não é possível saber se essa alta de status fotográfico dos celulares acontecerá de fato até 2024, já que tanto a tecnologia de sensores quanto de smartphones ainda apresentam limites. No entanto, a Sony parece bastante motivada para tornar o mercado de câmeras mais competitivo nos próximos anos.