Por: Teoney Guerra
A diretoria da subseção de Eunápolis da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Eunápolis) concedeu entrevista à imprensa local na manhã desta quarta-feira, quando falou sobre os motivos pelos quais a instituição protocolou na Justiça, no dia 22, a Ação Civil Pública que resultou no despacho do juiz da Vara Cível da Comarca de Eunápolis, Wilson Nunes da Silva Júnior, que determinou ao Atacadão, não mais fazer revistas nas compras dos clientes após o pagamento no caixa.
A entrevista coletiva foi convocada para dar conhecimento da Liminar que foi concedida ontem (23), às 15 horas e 20 minutos pelo juiz Wilson Nunes. Porém, em razão das reportagens do Nossacara.com e do blog Fatosenegócios.blogspot.com terem obtido com exclusividade uma cópia da decisão por volta das 18 horas, e tê-la noticiado em matéria conjunta em primeira mão, se antecipando assim ao anúncio da OAB, a Coletiva foi utilizada apenas para a diretoria da entidade explicar os motivos pelos quais a ação foi interposta na Justiça.
O presidente da Ordem, Antônio Apóstolo, informou que a OAB Eunápolis moveu a ação, visando atender reclamações que vinham sendo feitas por centenas de consumidores que se sentiram desrespeitados e os seus direitos de consumidores violados ao serem obrigados a permanecer retidos nas dependências da loja, depois terem feito as compras, para que funcionários fizessem a conferência das mercadorias já adquiridas.
O presidente disse que defender os direitos coletivos é uma das atribuições da OAB, que ao longo da sua história tem se posicionado em defesa dos direitos coletivos, de uma forma geral, e dos direitos humanos em especial.
A ação foi subscrita pelo próprio Presente da subseção e pela também advogada Daise Trípode.