Treinamento conjunto das forças policiais simula ataque a empresas de valores, testando respostas a cenários de alto risco
Por: Urbino Brito
Eunápolis (24/10) - Em uma operação de prevenção e treinamento, as Polícias Federal, Militar e Civil conduziram recentemente uma simulação de ataques terroristas direcionados a empresas de transporte de valores. Essa ação foi motivada pelo assalto à empresa Prosegur em 2018, em Eunápolis, e por ocorrências semelhantes em várias regiões do país, que chamaram a atenção para a necessidade de ações repressivas coordenadas.
Desde esses incidentes, as forças de segurança vêm intensificando estratégias contra ataques a instituições financeiras, reforçando a proteção de bancos, caixas eletrônicos e empresas de segurança. Os prejuízos materiais podem ser recuperados, mas os riscos para vidas humanas – de civis e policiais – são incalculáveis, e essa simulação visa minimizar tais riscos.
A simulação reproduziu táticas usadas por facções criminosas, que frequentemente aprimoram suas técnicas para driblar ações defensivas da polícia. Entre as medidas simuladas, os policiais utilizaram bombas de efeito moral, balas de festim e até simulações de explosões com dinamite e granadas, criando um ambiente que se aproximava da realidade de um ataque. Os espectadores, mantidos a uma distância segura, puderam sentir a tensão e o realismo da situação.
Essas operações são fundamentais para capacitar as forças policiais a lidar com as tentativas cada vez mais sofisticadas de assaltos e sequestros, principalmente quando os criminosos fazem uso de reféns. A simulação foi organizada com segurança e controle, permitindo que a população presenciasse de forma segura o trabalho das forças de segurança na luta contra o terrorismo urbano.
Fonte: Paulo Barbosa / Rota51.com
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