Em boletim, Gabinete de Crise informou que todas as áreas com possibilidade de presença de vítimas foram acessadas nesta sexta-feira (2), mas ninguém foi localizado. De 14 pessoas atingidas pelo acidente, duas morreram e 12 se salvaram.
Por: Caio Budel, G1 / PR — Curitiba
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Após quatro dias de trabalho na área onde houve o deslizamento de terra na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná, o Corpo de Bombeiros encerrou a procura por vítimas ou veículos soterrados. A informação foi confirmada pelo Gabinete de Crise do Governo do Estado no fim da tarde desta sexta-feira (2).
De acordo com um boletim do gabinete, equipes de resgate conseguiram acessar todas as áreas do acidente onde existia a possibilidade de vítimas ou veículos serem encontrados. Cães e homens participaram das buscas.
Ainda segundo o governo do estado, uma equipe da corporação continuará no local para trabalhos preventivos, bem como equipes da concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pelo trecho. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também permanecerá no local.
Com a finalização das buscas, o acidente totaliza até esta sexta 14 pessoas atingidas – duas morreram, seis foram resgatadas com vida e outras seis conseguiram se salvar sem precisar de atendimento.
A região onde o acidente aconteceu na última segunda-feira (28) continua bloqueada nos dois sentidos, sem previsão de liberação.
Ligações por pessoas desaparecidas
O gabinete também informou que a Polícia Científica do Paraná concluiu a busca por todas as pessoas que haviam sido dadas como desaparecidas no acidente. No total, foram 22 ligações recebidas nos números de telefone indicados pelo governo.
O comunicado informou, ainda, que 15 pessoas mencionadas nas ligações foram encontradas em situações sem relação com o deslizamento.
Inicialmente, eram estimados mais de 30 desaparecidos na BR-376. No total, seis caminhões e três carros foram removidos do local.
Na quinta-feira (1º), o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar o caso.
Como foram os deslizamentos na BR-376
Responsabilidade
Em ofício enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na terça-feira (29), um dia após o deslizamento, a Arteris diz que "o talude onde ocorreu o sinistro apresentava nível de risco 0 na última monitoração periódica, sem ocorrência de patologias e com sistema de drenagem superficial satisfatória".