O sacrifício de animais atolados pela lama em Brumadinho, na Região Metropolitana, chamou a atenção e provocou polêmica nesta terça-feira. Segundo ativistas de defesa dos animais, em meio a helicópteros que faziam o resgate de vítimas, um sobrevoava bem baixo para atirar nos animais. Eram feitos cerca de cinco disparos em vacas que estavam atoladas na lama.
A Polícia Rodoviária Federal confirmou a ação com helicóptero. “O procedimento de sacrifício (eutanásia) dos animais, objeto deste questionamento, foi realizado com o atendimento de todos os protocolos de segurança aplicáveis ao caso, a pedido e sob a coordenação de uma veterinária, integrante do Conselho de Veterinária de Minas Gerais e supervisionado pelo comando das operações de resgate.”
A PRF não respondeu se a ação vai continuar nem quantos animais foram abatidos a tiros. O Conselho Regional Medicina Veterinária de Minas Gerais disse que dois animais, um bovino e um equino sofreram eutanásia por arma de fogo. Segundo o presidente do CRMV-MG, Bruno Divino, o método é autorizado pelo “Guia Brasileiro de Boas Práticas para Eutanásia em Animais” e foi escolhido porque os animais estavam em sofrimento e não havia segurança para que os socorristas descessem do helicóptero para aplicar o anestésico.
“O método para quem não conhece é assustador, mas é feito disparo onde o animal não vai sentir dor”. Canal City News/Oslaim Brito