Mucugê: um diamante encravado nas montanhas da Chapada Diamantina

Por: Da redação
13/09/2011 - 09:31:39

A cidade de Mucugê impressiona pela beleza, construída que foi por judeus, sob a influência da arquitetura de Constantinopla, antiga capital do império Bizantino. A cidade transpira a história da nossa colonização.

Cemitério em estilo arquitetonico Bizantino é único na América Latina

Nesse clima, acordamos cedo e tomamos um café da manhã típico do sertão, servido com coalhada adoçada com melado de cana, iogurte, frutas da época e outras iguarias típicas da região. Depois, visitamos o cemitério Bizantino (veja fotos). Em seguida, retornamos ao centro da cidade, onde nos encontramos com um grupo amigos: Emanoel Junior (fazendeiro de Itaberaba), Ricardo Pimentel (presidente da Câmara Municipal de Itaberaba), Carlão e a namorada, Junior e Ricardo com as respectivas esposas e as crianças Izabele, Luma, Gabriela e Pedro Ricardo, com quem visitamos o povoado de Igatu - Xique Xixique de Igatu-, a cidade de pedra, também conhecida como a Machu Pichu do sertão baiano. A localidade fica a 16 km de Mucugê, pela estrada que liga Mucugê a Lençóis. Uma estradinha de terra com descidas íngremes e passagens estreitas, em que o carro mal consegue passar.

O Samurai Wilder Ivo Xavier e uma amiga que viaja com ele em visita ao cemitério O Samurai fazendo uma exibição com um bastão de bambu para a nossa lente mostrando toda a técnica de um Samurai

Na praça de Igatu, obtivemos informações de onde encontrar Amarildo Santos (48), um cidadão natural da localidade que escreve a historia local à mão em livrinhos que vende no seu estabelecimento comercial, conhecido como o “Ponto”. Na fachada, bem à vista, uma plaquinha pendurada sugere, “Entre aqui e compre alguma coisa”. Amarildo nos mostrou seus escritos e contou um pouco sobre o seu trabalho.

A atração seguinte foi a “cidade de pedra”, ruínas das habitações dos antigos garimpeiros. Homens que, ao chegarem, construiram choças de palhas, porém, com prosperidade do garimpo, passaram a utilizar pedras para edificar suas habitações, que eram cobertas de palha Igatu. 

Emaneul Junior e sua esposa Carlão e a Namorada e Ricardo Pimentel e esposa e as crianças Izabele, Luma, Gabriela e Paulo Ricardo Vista de uma das ruas de Igatu Amarildo Santos em seu estabelecimento comercial ele escreve a mão livrinhos contanto a história de Igatu e diz que fã número um da Xuxa

Impressionam os vestígios de fogões onde os garimpeiros cozinhavam seus alimentos, outros utensílios e objetos usados no garimpo. Segundo contam os nativos, no auge do garimpo, mais de 15 mil pessoas viviam na vila, que hoje tem uma população de cerca de 390 pessoas. No local existem também vestígios de uma hidrelétrica.

Retornando a Mucugê, após o almoço e um breve descanso, a reportagem voltou ao Projeto Sempre Viva, onde foi recepcionada pela simpática Lausimar Vilarinho, que falou sobre as trilhas que dão acesso às cachoeiras da Piabinha (Rio Piabinha) e Tiburtino, esta última, no Rio Cumbucas. Locais de rara beleza, onde a empresa Galangos Adventure explora o ecoturismo, oferecendo diversas atrações, como a Tirolesa e o Rapel. Retornando ao centro da cidade, encerramos o dia.

Nesta imagem Amarildo exibe um dos seus livrinhos Guia turistíco faz uma explanação sobre as ruinas da Cidade de Pedra para alunos do Centro Educacional Cleriston de Andrade da cidade de Barra da Estiva Nesta imagem ferramentas usadas pelos garimpeiros apara a extração do diamante
Nesta imagem ferramentas usadas pelos garimpeiros apara a extração do diamante Grupos de alunos de Barra da Estiva
Ruinas das casas de pedras erguidas pelos garimpeiros quando o diamante era extraido em abundancia  Vista do paredão da cachoeira da Piabinha nesta época o rio está seco  
   Cachoeira do Tiburtino  
     




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