A deputada estadual Cláudia Oliveira manifestou sua indignação com o fechamento de agências do Banco Bradesco nos municípios de Itagimirim, Mucuri e Nova Viçosa, no Extremo-Sul da Bahia.
Por meio de uma moção apresentada na Assembleia Legislativa, a parlamentar alertou para os impactos negativos da medida, sobretudo para a população mais vulnerável, como aposentados e pequenos comerciantes.
Segundo Cláudia Oliveira, a justificativa do banco, de que se trata de um processo de reestruturação interna, não leva em conta as consequências sociais da decisão.
“Essa medida impacta diretamente a vida da população, especialmente aposentados e beneficiários do INSS, que teriam que se deslocar até outras cidades para realizar serviços bancários básicos”, destacou.
A deputada lembrou que, desde a aquisição do extinto Banco do Estado da Bahia (Baneb) pelo Bradesco, em 1999, havia um entendimento de que a instituição bancária manteria um atendimento adequado às necessidades das cidades do interior. “Agir de forma contrária a esse compromisso demonstra uma falta de consideração com o bem-estar da população”, criticou.
No fim do mês passado, ocorreu uma manifestação no município de Itagimirim, que reuniu a população, o sindicato dos bancários, vereadores e lideranças locais. A deputada demonstrou total apoio à mobilização popular e destacou que seu gabinete está à disposição para atuar junto às autoridades competentes, na tentativa de impedir o fechamento da agência e minimizar os impactos sociais da medida.
Além dos transtornos individuais, Cláudia ainda apontou que o fechamento das agências também afeta o comércio local, o turismo e a circulação de dinheiro nas economias desses municípios. “Essa decisão prejudica diretamente pequenos comerciantes e toda a população da região. É essencial que o Bradesco reveja essa medida e considere os direitos e as necessidades dos cidadãos, evitando danos irreparáveis ao Extremo-Sul baiano”, concluiu a parlamentar.