Quando já circulava até lista de potenciais futuros secretários municipais e acordos secretos para firmar grandes contratos com o município por parte de articuladores e empresários, o processo contra a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União Brasil), na Câmara de Vereadores de Eunápolis sofreu uma reviravolta histórica.
JUSTIÇA
Com uma liminar da Justiça Federal e mais 2 liminares de 2ª instância no Tribunal de Justiça da Bahia, impedindo a continuidade dos trabalhos da Comissão Processante na Câmara de Vereadores, a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União Brasil), virou o jogo contra o grupo de oposição (incluindo pouco mais de meia dúzia de vereadores) que vem tentando afastá-la do cargo com denúncias inconsistentes e de forma arbitrária, violando princípios legais do processo jurídico.
1 – Por decisão da Vara Federal do Trabalho em Eunápolis, a Câmara está com todas as atividades suspensas até segunda ordem. A medida visa garantir a segurança de membros, servidores, prestadores de serviço e público em geral;
2 – Os trabalhos da Comissão Processante estão suspensos e seus atos nulos até o julgamento do mérito. Pelo teor das decisões, a Comissão cerceou o direito de defesa da prefeita, dando continuidade aos trabalhos de forma irregular.
3 – Ainda de acordo com o teor das liminares do TJ-BA (2ª instância), o pedido de afastamento da prefeita feito pela Comissão Processante está ilegal.
Por Geraldinho Alves, jornalista e editor do Bahia40graus
