A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, disse neste domingo, 10, que a ilha não se curvará à pressão exercida pela China. A declaração da líder taiwanesa ocorre poucos dias depois de o Partido Comunista Chinês (PCC) intensificar as incursões no espaço aéreo internacional de Taiwan, com número recorde de voos militares. Conforme noticiou Oeste, a operação envolveu quase 150 voos.
“Ninguém pode forçar Taiwan a seguir o caminho que a China traçou para nós”, afirmou Tsai em discurso proferido durante a cerimônia de comemoração dos 110 anos da Revolução Xinhai, que estabeleceu a primeira república chinesa. “Queremos um relaxamento das relações com Pequim. Não vamos agir precipitadamente, mas eles não devem ter a ilusão de que o povo taiwanês se dobrará sob pressão”, acrescentou a presidente. A informação é da Revista Oeste.
Taiwan é democraticamente administrado por seu próprio governo desde 1949.
Xi Jinping sobe o tom
No último sábado, 9, o secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC), Xi Jinping, disse que o país concluirá a reunificação com Taiwan, ilha considerada como uma província rebelde pela ditadura socialista.
“A reunificação deve ser alcançada, e sem dúvida será alcançada”, asseverou Xi em discurso proferido durante a cerimônia de comemoração dos 110 anos da Revolução Xinhai. “A reunificação de forma pacífica é a mais alinhada com o interesse geral da nação chinesa, incluindo os compatriotas de Taiwan.”