Por: RODRIGO BAIÔCO
INTRODUÇÃO A grande quantidade de terrenos vazios e baldios, sejam eles públicos ou privados existentes em nossa cidade, tem trazido por vezes, diversos transtornos para a sua vizinhança, seja pela proliferação de insetos e animais peçonhentos e, ou pelas constantes queimadas, enfim, para buscarmos tentar reduzir ou amenizar os referidos transtornos e exercermos minimamente função social da propriedade e, principalmente ampliar o convívio social por meio de uma ação coletiva, ampliando a sensação de pertencimento, trazemos como excelente alternativa a implementação do PROJETO MINHA HORTA VIZINHA.
A AÇÃO O PROJETO MINHA HORTA VIZINHA, visa antes de tudo, ocupar e transformar espaços ociosos, melhorar a qualidade alimentar das pessoas envolvidas, beneficiando o ambiente como um todo e, favorecendo a relação da comunidade com o bairro e o seu entorno, ao ampliar o convívio social por meio de uma ação coletiva, expandindo a sensação de pertencimento, por meio do cultivo ecológico de alimentos e ervas medicinais em hortas, jardins, canteiros e outras possibilidades a depender da realidade local.
O plantio orgânico favorece a melhoria nos hábitos alimentares, traz benefícios para o corpo físico, ameniza as tensões do dia a dia e, possibilita o maior convívio social, além de promover um ambiente saudável, ocupando e transformando espaços ociosos. O espaço da horta constitui ainda um instrumento pedagógico, para atividades de educação ambiental e de ações terapêuticas. A proposta é a de iniciar a produção de alimentos voltada para o consumo direto das pessoas envolvidas, descomprimindo os gastos com esses produtos.
Contudo poderá colocar no horizonte deste projeto duas possibilidades de desdobramentos distintos, senão, vejamos:
1. Terreno cedido em COMODATO POR PARTICULAR, para ser utilizado de forma coletiva por associações de moradores, e ou por moradores vizinhos, que de forma coletiva participarão da manutenção da área, adotando canteiros, plantas e plantações, executando a politica da boa e necessária vizinhança, por meio de produção coletiva.
2. Terreno cedido em COMODATO PELO SETOR PÚBLICO, para ser utilizado de forma coletiva por associações de moradores, e ou por moradores vizinhos, que de forma coletiva participarão da manutenção da área, adotando canteiros, plantas e plantações, executando a política da boa e necessária vizinhança, por meio de produção coletiva.
Para além da saúde humana, a agricultura de base ecológica busca, a sustentabilidade do meio mediante, a manutenção e a melhoria da fertilidade e da vida do solo, a partir da prática de um manejo adequado. Entretanto, não se deve entender manejo adequado como uma receita fixa, como fazer um bolo, mas sim um conjunto de técnicas adequadas a cada local, aos materiais disponíveis e principalmente da própria maneira que cada um tem de cultivar. Desde que não se use produtos químicos ou nocivos as pessoas e ao ambiente, cada um pode desenvolver sua própria técnica, desde que se consiga colher produtos com qualidade. O que se busca na agricultura ecológica é maximizar o aproveitamento dos recursos disponíveis, incluindo a força de trabalho e, PRINCIPALMENTE ABSORVER O SENSO COMUM, resgatar o conhecimento adquirido pelo homem partir de experiências, vivências e observações do mundo. (TROCA DE SABERES)
O LOCAL ESCOLHIDO, HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA Como dito anteriormente cidade de EUNÁPOLIS-BAHIA, possui uma grande quantidade de terrenos vazios e baldios, sejam eles públicos ou privados, e eles tem trazido por vezes, diversos transtornos para a sua vizinhança, seja pela proliferação de insetos e animais peçonhentos e, ou pelas constantes queimadas.
Nesse sentido, em qualquer Bairro poderá e deverá ser executado o PROJETO MINHA HORTA VIZINHA, haja vista os referidos transtornos já relatados, atingirem diretamente a todos sem distinção e, a ação por ser perene, deverá servir de base e estímulo para a proliferação e multiplicação da ideia em todos os bairros. No entanto, para iniciar o projeto piloto, foi escolhido o Bairro Jardins de Eunápolis, podendo, caso haja algum imprevisto, ser realizado em qualquer outro.
O referido Bairro Jardins de Eunápolis, além de ser próximo ao centro possui também em seu entorno o Bairro Jardins das Acácias, ambos com grande aptidão residencial e com um importante número de terrenos desocupados, haja vista serem bairros novos.
A importância do Bairro para o seu entorno, a existência de uma, uma Associação, ativa, presente, atuante, acessível e participativa a ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO JARDINS DE EUNAPOLIS (AJE), a já constante participação e comprometimento de seus moradores na manutenção das praças e estruturas coletivas, fazem seguramente desse importante Bairro a melhor opção para ser o PROJETO PILOTO e servir de base e motivação para TODOS OS OUTROS BAIRROS, principalmente pela sua organização.
IMPLANTAÇÃO/ MOBILIZAÇÃO/MANUTENÇÃO O comprometimento de todos é fundamental para o sucesso e manutenção do projeto, o exercício coletivo dos envolvidos deverá observar os seguintes pontos de execução para atingir os objetivos de implantação do projeto e promover, senão vejamos:
1. Captação de interessados em desenvolver e gerir o programa (associações, moradores, instituições, escolas, igrejas);
2. Captação de parceiros e parcerias financiadoras (captação de recursos);
3. Captação de áreas ociosas (definição de localização);
4. Parcerias com o Poder Público (Secretaria de Meio Ambiente E Agricultura); liberações e execução; órgãos de ATER;
5. Parcerias com Sindicatos de produtores (SENAR), Capacitações
6. Mobilização da cidade e principalmente dos moradores do bairro piloto;(clubes, escolas, igrejas, entidades)
7. Divulgação;(internet, mídias sociais, grande mídia;
Todas as ações acima elencadas serão inicialmente conduzidas por um grupo reduzido e comprometido que será identificado no item 1 e, posteriormente por ser uma ação perene, mantida por todos os moradores que abraçarem o Projeto, cabendo aos envolvidos definir a forma de participação. A Ideia inicial que tenhamos de início no mínimo (10) dez pessoas/ moradores comprometidos com o projeto e que esse numero seja multiplicado posteriormente pelo numero de bairros onde forem implantados novos projetos.
OPERAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Como se observa, o TRIPE DA SUTENTABILIDADE é respeitado de forma inequívoca dentro de toda operação do projeto, haja vista ele ser:
• AMBIENTALMENTE JUSTO – por promover a produção orgânica, sem qualquer uso de defensivos agrícolas e, reduzir as queimadas de limpadas;
• SOCIALMENTE CORRETO – por unir pessoas, nivelar camadas sociais e promover o bem-estar humano;
• ECONÔMICAMENTE VIÁVEL – por ser autossustentável, podendo os produtos produzidos serem vendidos com preços subsidiados para os próprios moradores e retornar para novos investimentos;
