.gif)
Por: Urbino Brito
Domingo (13/04) - 12 ciclistas dos grupos Pedal os Bufados e Amigos do Pedal viveram uma verdadeira aventura sobre duas rodas ao enfrentarem o desafiador percurso conhecido como Volta de Cajuíta, uma rota dura, repleta de subidas íngremes, sol escaldante e muita superação.
A jornada começou com o deslocamento de carro até Itabela. De lá, os ciclistas montaram nas bikes e partiram rumo ao distrito de Cajuíta, onde logo na chegada já deram de frente com uma ladeira calçada de pedras que mais parecia uma parede. Apesar da dificuldade, todos conseguiram vencê-la sem precisar desmontar das bicicletas, mostrando disposição e preparo.
Após uma breve pausa para hidratação e alimentação, o grupo seguiu pedalando, encarando terrenos acidentados e um sol muito quente que não deu trégua em momento algum. No caminho, surgiram imprevistos: o carro de apoio, que seria essencial para o suporte dos atletas, não conseguiu seguir junto por questões de acesso e precisou retornar para Itabela e seguir para Guaratinga para reencontrar os ciclistas no percurso.
O maior desafio, no entanto, ainda estava por vir: a temida ladeira da Jacutinga. Um verdadeiro paredão natural que impõe respeito até aos ciclistas mais experientes. A subida era tão exigente que muitos precisaram empurrar suas bicicletas ladeira acima, com o calor do sol tornando tudo ainda mais pesado.
Apesar de todas as dificuldades, o que se viu foi um verdadeiro espírito de companheirismo e solidariedade. A cada parada, um incentivava o outro, compartilhavam água, palavras de apoio e até empurrões quando necessário. O grupo se manteve unido do início ao fim, provando que pedalar em equipe é muito mais do que dividir o caminho — é compartilhar o desafio.
Ao longo do trajeto, os participantes foram presenteados com paisagens de tirar o fôlego: serras, vegetação nativa e um cenário rural autêntico que compensava cada gota de suor. O carro de apoio, devidamente reagrupado com os ciclistas, serviu não apenas para reabastecer com água, sucos e alimentos, mas também funcionou como “carro do leite”, resgatando quatro guerreiros que precisaram encerrar a jornada antes do fim — uma decisão compreensível, dado o nível de exigência do percurso.
No final, a Volta de Cajuíta se provou mais que um pedal: foi uma experiência de superação, união e conexão com a natureza. Um desafio bruto, mas que fortaleceu ainda mais o elo entre os ciclistas eunapolitanos.
Participantes do desafio:
João Meira, Edivaldo Bahia, Ivone, Roberta Paiva, Pedrina Carvalho, Flávio Pessoa, Leandro, Alex Zucoloto, Gival Andrade, Leonardo Santana Manoel Souza, Urbino Brito, no carro de apoio Reginaldo.
.gif)
