Eunapolitanos conquistam 1º e 3º lugares no Baiano de BMX

Por: Teoney Guerra
14/12/2018 - 17:57:13

Por: Teoney Guerra

Dois atletas de Eunápolis que disputaram o Campeonato Baiano de BMX Freestyle 2018 obtiveram ótimas colocações. Elivelton Cardoso Silva foi campeão, e Klevison Teixeira foi 3º colocado.

A conquista de Elivelton foi a primeira de um atleta eunapolano nessa modalidade esportiva, e concretizada após Elivelton vencer a etapa da Salvador, ficar em 2º lugar em Eunápolis e Itapetinga, e em 3º lugar na etapa de Vitória da Conquista.

O campeonato que teve duas dezenas de competidores foi disputado nessas quatro etapas, e ao final delas, o campeão somou 35.700 pontos, o segundo colocado 31.600 pontos, e o terceiro colocado, 25.900 pontos.

Apesar de ser homologado pela Associação Brasileira de BMX Freestyle, o campeonato baiano da modalidade é promovido por uma Liga formada pelos próprios competidores.  A competição dá aos três primeiros colocados vaga na disputa do Campeonato Brasileiro, e acesso ao cadastro do Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. Se inscrevendo no programa, os três primeiros colocados terão um auxílio em dinheiro do governo federal para as suas atividades esportivas.

Os eunapolitanos não decidiram ainda se participarão do Campeonato Brasileiro de BMX Freestyle, nem iniciaram o processo de adesão ao programa do Ministério do Esporte.

DIFICULDADES – Como atletas amadores de outras modalidades esportivas, os ciclistas eunapolitanos também têm que superar muitas dificuldades para competir. No caso do nosso campeão, por exemplo, ele teve que bancar com recursos próprios praticamente todas as despesas durante a competição, como viagens, estadias e alimentação. Somente na última etapa ele teve a passagem de ida para Salvador custada pelo Departamento de Esporte da Prefeitura Municipal. “O restante das despesas tive que pagar do meu bolso”, afirmou.

Porém, alguns patrocínios aliviaram outras despesas que o atleta também teve. A loja Código BMX, de Vitória da Conquista, entra com algum dinheiro, assim como a Souza Ciclo, onde ele trabalha, aqui em Eunápolis. A loja Conceito Forte, de Ilhéus, do ramo de vestuário, lhe fornece os trajes esportivos das competições e roupas para o dia a dia. Além disso, a clínica Cotreu, daqui de Eunápolis, outra patrocinadora, lhe dá a assistência necessária na área de fisioterapia e tratamentos clínicos.

Outra dificuldade enfrentada pelos nossos atletas é para o treinamento. Na cidade não há uma pista apropriada, e para se prepararem visando às competições, eles têm que improvisar na quadra poliesportiva existente nos fundos do Ginásio de Esportes, no bairro Centauro. “A gente tem que improvisar os obstáculos, simulando uma pista de competição”, diz Elivelton, que ainda se queixa: “Tem dia que vamos treinar, mas a quadra está ocupada por gente de outros esportes, e assim ficamos sem treinar”.

A própria competição, que não tem ainda nenhum apoio oficial, é realizada na garra e na vontade pelos próprios atletas. A Liga tem apenas o apoio de fabricantes do material esportivo, e fazem doações do próprio material, que eles utilizam na reposição e consertos das suas bicicletas, e, às vezes o vendem, obtendo algum recurso financeiro. “É tudo muito difícil” se queixa o campeão.   

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